Em minhas andanças com palestras e cursos na área educacional, tenho trocado idéias com educadores de municípios baianos e pernambucanos, e, em uma coisa estamos de acordo, os professores sentem-se desmotivados, desprestigiados e muitas vezes são apontados pela sociedade e autoridades como culpados pelas dificuldades que a educação em nosso país tem enfrentado. Quando converso com esses educadores muitos sentem-se com a autoestima no marco zero, pensam não serem capazes de vencer as dificuldades do dia a dia e muitos vão desistindo do ofício de ensinar.
É impressionante o número de profissionais que não se sentem como educadores e sim como empregados, sem uma visão de transformação de vidas através do conhecimento. Quando eles escutam que são heróis todos os dias quando, mesmo enfrentando tantas dificuldades e problemas pessoais, entram em sala de aula e cumprem os objetivos do dia ( ou pelo menos tentam), sentem-se surpresos, não estão habituados ao elogio, só a reclamações. Não são enxergados como seres humanos que também tem sentimentos, passam por suas lutas e que precisam ser tratados como pessoas. Isso mesmo! Como pessoas, como gente!
Estão faltando abraços, sorrisos, bom dia, boa tarde... tá sobrando murmurações. O ser humano é composto de corpo, alma e espírito, precisa cuidar do corpo através da alimentação, atividade física e tudo mais para ficar bem e se relacionar com o meio ambiente de maneira saudável; deve lembrar da alma que também chamamos psique, são as emoções que servem para nos relacionarmos uns com os outros; a alma, que exige cuidado, ela necessita de Deus, pois somente Ele pode preencher aquele "vazio" que o carro novo não preenche, que aquele bom casamento também não conseguiu completar a alegria de viver. Todo ser humano precisa de amor e de Deus.
Quando você sentir o tal "vazio" não perca tempo, procure um lugar tranquilo, feche seus olhos e... fale com teu Criador. Porque nesse instante você está mesmo é sentindo saudades do Pai Eterno.
Que a graça e o amor de Deus sejam derramados em sua vida.
Um abraço.
Dica de leitura - A ARTE DA GUERRA
A Arte da Guerra foi traduzido ao português por Caio Fernando Abreu e Miriam Paglia (1995).
Apesar da antiguidade da obra, nenhuma obra ou tratado é tão compreensível e tão atual quanto A Arte da Guerra.
Com seu caráter sentencioso, Sun Tzu forja a figura de um general cujas qualidades são o segredo, a dissimulação e a surpresa.
Hoje, A Arte da Guerra parece destinado a secundar outra guerra: a das empresas no mundo dos negócios. Assim, o livro migrou das estantes dos estrategistas para as do economista e do administrador.
Embora as táticas bélicas tenham mudado desde a época de Sun Tzu, esse tratado teria influenciado, segundo a Enciclopédia Britânica, certos estrategistas modernos como Mao Tsé-Tung, em sua luta contra os japoneses e os chineses nacionalistas.
Você pode baixar gratuitamente o livro A Arte da Guerra através do link abaixo:
Boa leitura.
Até a próxima!
Abraço.
A Arte de Educar- Congresso de educação- Inhambupe/Ba
Congresso de Educação - A Arte de Educar - Município de Inhambupe-BA
Nos dias 19 e 20 de maio estive na cidade de Inhambupe/Ba, falando sobre relacionamento profissional e motivação para os educadores do município. Foram dias especiais, onde pudemos compartilhar conhecimentos e aprender um pouco mais sobre relacionamentos interpessoais que é tão necessário em qualquer ambiente onde estejamos inseridos.
Sou grata a Deus pela oportunidade de ter estado esses dias nessa cidade abençoada e com tantas pessoas dispostas a fazer da educação uma oportunidade de transformação de vidas.
Abraços.
Até a próxima!
Vídeo - Motivação com o professor Gretz
Sou fã do professor Gretz! De uma maneira dinamica e divertida ele fala sobre motivação, e não é só isso, ele fala sobre a vida e em suas palestras nos dá dicas de como nos tornarmos pessoas mais simples e felizes. Esse vídeo é uma gotinha do conhecimento e da sabedoria desse grande professor. Vale conferir!
Dinâmicas na Educação Infantil até quinto ano
O Barbante
O principal objetivo desse dinâmica para professores de educação infantil é integrar os alunos de uma maneira divertida promovendo a aprendizagem.
Grupo: alunos de pré-escola à 4a série.
Tempo: 1 aula
Local: A brincadeira pode acontecer na classe ou no pátio, dependendo do tamanho da turma.
Material: bastam um rolo de barbante e uma tesoura sem ponta para começar a brincadeira.
Desenvolvimento: Forme com os alunos uma grande roda e, em seguida, cada criança mede três palmos do cordão, corta para si e passa o rolo adiante.
Sugira que cada um brinque com o seu pedacinho de barbante.
Balançando o cordão no ar ou formando uma bolinha com ele, por exemplo, as crianças podem perceber sua textura, flexibilidade e versatilidade. Depois, toda a turma, incluindo o professor, cria no chão um desenho com o seu pedaço de barbante.
Prontas as obras, o grupo analisa figura por figura. Comentários e interpretações são muito bemvindos.
Após percorrer toda a exposição, cada um desfaz o seu desenho e amarra, ponta com ponta, seu barbante ao dos vizinhos.
Abaixados ao redor desse grande círculo feito de cordão, as crianças devem criar uma única figura.
Proponha que refaçam juntos, alguns dos desenhos feitos individualmente. No final, em círculo, a turma conversa sobre o que cada um sentiu no decorrer da brincadeira.
Enquanto as crianças escolhem juntas qual o desenho irão fazer e colocam a idéia em prática, o professor aproveitará para observá-las. Nessa fase da brincadeira surgem muitas idéias e cada aluno quer falar mais alto que o colega.
Alguns buscam argumentos para as suas sugestões, outros ficam chateados, debocham da situação, ameaçam abandonar a roda e, às vezes, cumprem a palavra.
O professor deve ficar atento ao comportamento da turma durante esses momentos de tensão. Eles serão produtivos se você abandonar sua posição de coordenador e deixar o grupo resolver seus impasses, ainda que a solução encontrada não seja, na sua opinião, a melhor.
Conclusão: Por meio desse jogo, os alunos tomam consciência de seu potencial criativo e se familiarizam com as atividades em equipe.
É muito interessante repetir a brincadeira com a mesma classe semanas depois. É hora de comparar os processos de criação com o barbante, avaliando a evolução do grupo diante de um trabalho coletivo.
Brincando com o dicionário
Objetivos dessa dinâmica para educação infantil é incentivar o uso do dicionário que amplia o vocabulário, melhora a interpretação da leitura e esclarece as dúvidas ortográficas.
Através desse jogo o aluno sente-se incentivado a descobrir o significado da palavra desconhecida e familiariza-se brincando com o uso do dicionário.
Preparação e Material: Um dicionário, folhas de papel, lápis ou caneta, lousa para anotar as respostas e a pontuação dos grupos.
Desenrolar: Divida a classe em grupos. Apenas um dicionário será utilizado por um grupo a cada rodada.
O primeiro grupo, que terá o dicionário em mãos, escolherá uma palavra do dicionário que ache desconhecida por todos, falando-a em voz alta para os demais grupos.
Se houver algum integrante de qualquer grupo que saiba a resposta correta ao ser anunciada, antes de começar a rodada, marca 4 pontos para o seu grupo.
Cada grupo escreverá numa folha um significado para a palavra, inclusive o grupo que tem o dicionário em mãos, que colocará a definição correta.
A professora recolhe as folhas e lê todas as definições, inclusive a correta.
Escreve as respostas na lousa.
Cada grupo escolhe a definição que achar certa.
O grupo conta a definição correta.
A professora marca na lousa os pontos dos grupos de acordo com a seguinte regra:
2 pontos = para o grupo que deu a resposta correta.
3 pontos = para o grupo que escolheu a palavra, se ninguém tiver acertado ou 1 ponto para cada acerto por grupo.
4 pontos = para o grupo que tiver um integrante que saiba a resposta correta ao ser anunciada, antes de começar a rodada.
O jogo continua até que todos os grupos tenham escolhido a palavra no dicionário ou até que algum grupo tenha atingido um número de pontos estipulado anteriormente pela classe.
Dica de leitura
Posso declarar que esse livro é simplesmente apaixonante! Vale a pena conferir!
Abraços.
Até a próxima!
Instante poético
A Canção do Africano
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
"0 sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
"Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar ...
"Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
........................
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!
Castro Alves.
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
"0 sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
"Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar ...
"Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
........................
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!
Castro Alves.
Homenagem às mães
Nossa Mãe
Marcos Antonio
Composição : Marcos Antônio e Carlitos
Mãe você não se lembra
Mas eu não esqueci
Das tuas orações
De joelhos dobrados
Com o rosto molhado
Choravas por mim
Mãe eu era pequeno
Quando a senhora
Pra mim assim falou
Deus abençoe o meu filho
Pra ele cresça no caminho
Do amor
Mãe sou teu fruto
Do coração o amor
Sou teu sorriso
Tu és meu abrigo
Na hora da dor
Marcos Antonio
Composição : Marcos Antônio e Carlitos
Mãe você não se lembra
Mas eu não esqueci
Das tuas orações
De joelhos dobrados
Com o rosto molhado
Choravas por mim
Mãe eu era pequeno
Quando a senhora
Pra mim assim falou
Deus abençoe o meu filho
Pra ele cresça no caminho
Do amor
Mãe sou teu fruto
Do coração o amor
Sou teu sorriso
Tu és meu abrigo
Na hora da dor
O profissional repolho e o profissional rosa
Neste vídeo Daniel Godrin faz uma comparação muito interessante e divertida sobre o profissional que está sempre buscando aprender e aquele que está fechado para a aprendizagem. Vale a pena conferir!
Os filhos precisam de pais
Os professores dos dias atuais são verdadeiros heróis, pois trabalham com seres humanos cheios de inseguranças, medos, rebeldia, carentes de afeto e amor, órfãos de pais vivos e que recebem um turbilhão de informações da mídia, sem conseguir refletir e guardar somente o que é bom. Muitos chegam à escola agitados, irritados e acabam agredindo os colegas e desrespeitando os professores.
Atualmente vejo adolescentes cada vez mais angustiados... Durante a ministração de uma pequena palestra sobre depressão na adolescencia, ao fazer questionamentos sobre o comportamento dos alunos, muitos confessaram sentir tristeza profunda, angústia, medo e pensamentos de morte. É uma realidade que tem me preocupado e que busco nos estudos e em oração maneiras de ajudar esses jovens.
Percebo a necessidade gritante da presença dos pais na vida dos filhos. Há algum tempo atrás, um jovem estava na hora do intervalo da escola cabisbaixo, sozinho, e isso me chamou atenção; sentei ao lado dele e perguntei o que ele estava sentindo, o que o estava deixando tão triste... Ele me disse que tinha tudo que queria, as melhores roupas, uma moto ( mesmo sendo menor de idade), saía com os amigos, sempre tinha dinheiro pra tudo que desejasse, mas trocaria tudo para ter quinze minutos da presença do pai. Ao me dizer isso ele começou a chorar. Um jovem de 16 anos, triste, sozinho, vazio. Perguntei se ele concordava em que eu conversasse com os pais e o jovem concordou. Na semana seguinte, o pai conseguiu uma vaga na agenda tão lotada de afazeres, e começamos a conversar sobre o relacionamento dos dois, foi então que ele percebeu o quanto estava afastado do filho e que a busca da felicidade pessoal não poderia custar a ausência de amor pela família.
Dias depois o jovem me procurou e agradeceu, por que o pai conseguiu levá-lo para sair e conversaram como há muito não faziam. Esse reencontro entre pai e filho gerou uma melhora no comportamento e na aprendizagem do jovem, além de fazer muito bem ao pai que pensava que o filho não sentia falta dele.
Falta comunicação entre pais e filhos, mas é aquela conversa olho no olho, tá faltando abraços, sorrisos... Falta limite, falta ensinar o caminho em que os filhos devem andar... Os filhos precisam muito que os pais sejam simplesmente... pais.
Que Deus nos ajude a sermos pais presentes na vida de nossos filhos.
Um abraço..
Até a próxima.
Pedagogia do Amor ( Autor: Gabriel Chalita)
O audiolivro Pedagogia do Amor resgata em todos nós e, em conseqüência, em nossos filhos, alunos e aprendizes, valores e qualidades humanas tão esquecidos num tempo em que a aparência vale mais do que a essência, e a competição impera nos relacionamentos. O ouvinte encontrará dez histórias da literatura universal, que foram escolhidas pelo autor por trazer em si valores essenciais aos tempos de hoje, como respeito, solidariedade e idealismo.
Clique no link abaixo e baixe o audiolivro Pedagogia do Amor:
http://www.megaupload.com/?d=UKXPMZAF
Um abraço!
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